sexta-feira, 29 de abril de 2011

"Sapeca é apelido"

Essa carinha não é disfarce
Essa pose nem sei de quem herdou
Mas ela não tem idade para já gostar de roupas, sapatos,
acesssórios e esmaltes, afinal é só uma menina de 2 anos , quase 3...
Você que pensa!
Apresento-lhes Maria Eduarda
Meu encanto de sobrinha
Ela já sabe até guardar segredos (do dia das mães)
Ela faz lista de presentes de aniversário que quer ganhar ( tudo que o Murilo não empresta)
Quer esperar na linha para falar com o vô mesmo quando ele não está em casa (o tempo que for preciso esperar para ele voltar)
Para ela só existe uma madrinha no mundo, a dela, mais ninguém pode ter madrinhas
Mas toda vez que me liga a primeira coisa que fala é: Cadê o Hermes????
Ganha paparicos da Vó por semanas e já no primeiro dia que a vó volta para Curitiba ela liga: "Devolve minha Vó."
Adora calçar meus sapatos gigantes para ela, e não desce do salto, nem tropica
Ama Lilica Ripilica
E tem opinião própria do tipo: "Que brinco feio dinda!"

Eu fico muito tempo longe, e não agrado tanto como deveria, sinto muita muita saudade desse doce, e vou me esbanjar no fim de semana do aniversário dela.
Beijos da Dinda que te ama!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O que vale a pena?

      Ontem eu estava conversando com meus pais e depois me pus a pensar sobre algumas coisas que vou relatar um pouco aqui, mesmo que substancialmente pois "ainda" não posso revelar os motivos que me levaram a ponderar essas realizações.
      Será que vale mais a pena guardar um montante de dinheiro para uma vez a cada período fazer uma viagem maravilhosa e luxuosa ou viver diariamente sem economias, usufruindo tudo de bom e aproveitando cada momento? Vale mais a pena não ter um poder de compra que possa realizar todos os seus desejos mas viver tranquilamente, com saúde e aproveitando seu tempo, dando atenção à família, ou ter um salário altíssimo e não conseguir nem desfrutar de todas as coisas que poderia comprar com esse valor, não tendo tempo para as pessoas que ama, não tendo vida social, nem horário e comprometer até mesmo sua saúde devido ao estresse e falta de tempo para uma alimentação saudável e práticas de esportes? Será que é melhor ter meus sobrinhos por perto o tempo todo e enjoar de tanto brincar, ou ficar meses sem os vê-los e dar mais valor a cada segundo perto quando os encontro? Vale a pena ser tão responsável a ponto de deixar suas coisas pessoais de lado para garantir seu profissionalismo? São tantos poréns e por quês que se passam... Ser "certinha" , se desdobrar para as coisas acontecerem, passar mal quando as coisas não saem como desejava, indignar-se com os erros e falta de comprometimento e garantir "seu lugar ao céu" nem sempre garante sucesso profissional , reconhecimento e principalmente FELICIDADE..
Então foi assim: pensei , pensei e continuo pensando haha mas trabalhando como louca, respirando coleta, sonhando com entregas no nordeste, logística, follow up, clientes reclamando, atrasos, faltas, sobras e avarias... fim rs

                                                          

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um outro olhar sobre a mesma imagem (RAFAELA) rafafilosofica.blogspot.com

Esse post abaixo é sobre a mesma imagem usada no post anterior, mas escrito pela Rafa, é muito legal esse jogo de saber como as pessoas pensam diferente sobre a mesma coisa. Vocês vão gostar:

Parque Barigui e seus encantos!


O Parque Barigui é um dos meus lugares favoritos em Curitiba, adoro passar as tardes de domingo por lá, seja pedalando, seja com os amigos pra tomar um tererê nas tardes de verão, seja apenas para sentar na grama sentir o sol na pele enquanto vejo a vida passar...
Adoro sentar na grama e observar as pessoas, os comportamentos, as crianças que por lá ainda pulam elástico, empinam pipa, os pais que levam seus filhos para brincar de volei ou futebol, as pessoas de idade mais avançada fazendo exercícios físicos, os pais que pedalam com seus filhos pequeninos de carona em suas bikes, adoro observar a diversidade... desde os atletas que correm por lá todos os dias até as senhoritas que vão ao parque de salto alto! Viva a diversidade!!! Adoro isso!


Mas o Barigui é muito mais que uma tarde de domingo ensolarado... O legal é ver o por do sol no final do dia e ter aquela sensação de um dia bem aproveitado!
E há ainda aquelas noites em que vou pra lá de carro, fico ouvindo música olhando para aquele lago onde as luzes são refletidas e fico pensando na vida ou pensando em nada, saio de lá revonada e com uma paz de espírito que poucos lugares me proporcionam...

Mas uma vez acho que tudo depende do ponto de vista... Eu adoro o Barigui das manhãs de inverno, com a grama congelada, dos banhos de chuva em meio a uma caminhada, da RIC TV me entrevistando porque eu tomo tererê no parque, adoro o Barigui vazio, adoro ele lotado de gente... Algumas pessoas vão à praia, Curitibanos vão ao parque... e sou muito mais os Curitibanos que vão ao parque!!!!!

O que dizem as sombras...

           Essas imagens foram tiradas pela minha amiga Rafa, e em um desses três momentos eu estava presente, numa tarde de domingo ensolarada. (Ah esse sol! que me faz tanta falta nesses dias de frio como hoje)
           Olhando para elas, várias coisas se passam em minha mente, e com certeza em sua também:

            A beleza do parque Barigui, o espetáculo que a água proporciona em contato com o Sol (luz), o verde que chega parecer um tapete ah... Meu ar até parece mais puro só de olhar . Ao mesmo tempo há o constraste entre natureza e cidade grande, o reflexo dos prédios na água e que os torna muito próximo do verde, me leva a pensar que algumas pessoas nem passam mais por esse habitat , já estão sufocadas pelo corre-corre da vida urbana, pelas fumaças dos automóveis e indústrias e se esquecem da tranquilidade que as árvores podem causar, da suavidade de substituir sons estridentes e incomodativos das ruas movimentadas, pelo barulho das folhas com o vento, pelo cheiro de terra molhada, pelos cantos dos passarinhos, pelo encanto de ver velhinhos de mãos dadas, crianças correndo, cachorros divertindo seus donos, casais namorando, se exercitando, praticando esportes... são tantos momentos que nos dão uma paz e nos fazem esquecer todos os problemas e tumúltuos do dia-a-dia, esses que nos distaciam das coisas boas da vida e nem se quer percebemos.
            Em contrapartida, eu vejo essas imagens e me lembro das pessoas que vivem da sombra dos outros, e também daquelas que não são o que parecem ser. Diariamente vejo situações com as quais me indgno muito. Por que não acredito que pessoas conseguem se aproveitar de bem feitorias de outras para se beneficiar , para ganhar proveito, e o mundo está "cheinho" dessas, não é possível que eu seja tão santa assim, falou a boa samaritana agora né? mas preso pela minha opinião, desfruto dos meus méritos, e não vou me sentir mal de ser prejudicada por dizer aquilo que penso mesmo que não agrade.
          O meu reflexo, a minha sombra nessa água, será exatamente o que eu sou, mesmo que não tenha muitos fãs, isso todos podem ter certeza.
          Até que enfim postei! rs
Beijos
          

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O que os mestres não ensinam!

    
     Essa frase do título é velha, mas não ultrapassada. A vida nos mostra a cada dia coisas novas que certamente não aprendemos nas escolas.
       Por esses dias, aprendi algumas coisas que vão fazer toda diferença daqui para frente:
      Aprendi que nem sempre você precisa mostrar sua razão, às vezes só você sabendo que está certa, já está ótimo, evite gerar polêmica e transtornos por coisas que não valem a pena. Muitas vezes um atrito se torna algo tão grandioso que nem era necessário.
      Aprendi que só percebemos o quanto algumas pessoas são importantes na nossa vida quando elas nos escapam pelos dedos, e que só olhamos e julgamos nossas próprias atitudes, de forma a querer corrigi-las e não simplesmente ignorá-las, quando a casa já caiu.
      Aprendi que não posso querer as coisas apenas do meu jeito, que eu preciso aceitar e apreciar a forma como o outro quer, como o outro faz. Que muitas vezes esse é o melhor que o outro pode me oferecer, e eu nem dei valor.
    Aprendi que o mundo é muito maior que o meu umbigo, que preciso enxergar para frente, mas também não é necessário agradar a todos, pois isso é impossível.
    Aprendi que se virar é muito mais gostoso que ganhar pronto, que o valor das coisas se torna maior, que o brilho, o gosto, a vontade é muito mais gostosa quando teve um pingo de dificuldade para alcançar.
    Aprendi que nunca é tarde para começar a ouvir e perceber que tinha aprendido a não escutar e que não sei mais viver sem esse aparelhinho.
     Isso tudo e mais um monte de coisas que não coloquei, aprendi com uma só pessoa, e estou aprendendo cada dia mais , a ser uma pessoa melhor e mais madura... mais calma (ohhhhhhh) e mais sensata...



  

terça-feira, 12 de abril de 2011

o Vai e Vem no estacionamento


Vou contar uma historinha engraçada que se resume na cara do moço do estacionamento :
              Todos os dias por volta das 19 horas o peugeot chega na faculdade e vai ao estacionamento. Um dia chega um jovem magro, uma morena grandona e uma loira, e já ao fim da noite nem todos os passageiros retornam, o moço estranha e franzi a sombrancela . Outro dia só chega o jovem mas às 22h30 vão embora os três, e o moço sorri.
              Mais estranho ainda é quando só chega o jovem e a loira, e essa sai com o carro as 19 horas e  já 15 minutos depois retorna a morena com peugeot, o moço respira fundo.
              Há vezes que só chegam dois e vão embora os 3, o moço balança a cabeça como quem não entende... e por aí vai dia após dia, durante o ano todo.
              Não sabe ele quem é dono do carro, quem é marido ou esposa de quem, se moram todos juntos para trocarem tão rápido no intervalo... E assim é como cada um que passa por ali; cada família  tem sua rotina e diariamente ele deve ter várias histórias com as quais ele se diverte e muitas vezes nem entende.
              Nosso ponto de encontro é a casa de meus pais, algumas quadras da faculdade, ali tomamos café para ir à aula. Quando os 3 tem as primeiras aulas vamos todos juntos (Maridão, Eu e a 'ermã'). Às vezes alguém sai mais cedo e liga para o pai buscar. Outras eu só tenho as 2 primeiras aulas, então fico na casa de meus pais e vou só no intervalo com meu pai, ou o marido sai me buscar e volta. Ainda tem os dias em que a 'ermã' só tem as duas primeiras aulas, então vão os dois e eu fico esperando quando ela volta com o carro na hora do intervalo e aí sim eu vou para faculdade, indo embora só eu e o marido.
             Confusão rs ... se eu cuidasse de um estacionamento certamente eu escreveria um livro com o dia a dia dos estudantes que me chamassem atenção, com as expressões, as brigas de casais no carro, com aqueles que ficam 15 minutos e voltam nervosos para seus carros, com aqueles que chegam felizes e vão embora exaustos, com as caras e bocas de muitos, com a imagem de cabeças que parecem florescer números e letras ao fim da noite como balõezinhos de história em quadrinhos. Sem sombra de dúvidas teria muita coisa para rir, analisar, e contar, bastava observar.
       Para encerrar: PARABÉNS para os 3 que dividem o carro e diminuem o tumultuo de veículos (que não é pouco) em torno da faculdade (e no trânsito de Curitiba, que está muito próximo do caos)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nem tão velha infância assim...

      Hoje na hora do almoço, estávamos lembrando como era bom ser criança, e participar de todas as brincadeiras que irradiavam nossos dias.
     Lavar o carro era uma festa, nos molhávamos mais do que o próprio veículo, isso quando não fazíamos tanto sabão que dava para escorregar na calçada e aí juntava todas as crianças da vizinhança Só acabava a alegria quando a Dona Júlia dedava nossa bagunça para Dona Reni no fim do dia, mas faz parte.
    Outros momentos divertidos eram no fundo do quintal pulando corda, pulando tábua e na rua jogando béts.. Dando peixinho no vôlei , imagina se a rua era de paralelepípedo, haja joelhos rs, e o time que perdia pagava paçoca para o vencedor (mas como só o Marcinho trabalhava só ele pagava, e para os 2 times rs) 
    As brincadeiras de bárbie rendiam a tarde toda montando a casinha, e quando ela estava perfeita , com nossos carros (escorredor de louças) na garagem, já era hora de arrumar a bagunça e nem dava tempo para brincar.
    As férias de Julho eram ainda mais engraçadas, vinham todos os primos e os emprestados também: Dani, Duda, Daia, Ricardo, Carol, Cris, Paula, Janice, Wagner... e por aí vai. Antes mesmo de acordarmos a Xerife Duda já abria as cortinas mandando todos dar bom dia para mãe natureza, a gente ficava muito feliz, não fazem idéia de quanto. Depois ela dividia as tarefas: um lavava a louça, outro limpava o banheiro, outro arrumava as camas... e ela? Ficava mandando, ela adorava rs. A tarde na hora do lanche, uma risada resultava em nescau para todos os lados da copa.
    Quando não tinha visita, a Daia ia para a escola a tarde, a Dani ficava com a Carla no telefone a tarde toda e a Duda no muro com a preta, só quando faltavam minutos para a mãe chegar é que iam as duas correndo arrumar a cozinha.
     Eu e a Daia disputávamos quem pintava o desenho mais bonito, ela sempre ganhava, é um dom nato dela rs (quem quiser dar um lápis de cor faber castell aquarelado 48 cores ela aceita rs)
    Nos fim de semanas que a turma convencia o Norberto a fazer várias viagem de carro e levar todos para o sítio da Tia Tere, não sei como aguentavam. Era noites de história de terror á luz de velas, concurso de teatro, e gravamos até uma rádio: Hayna hayna FM.
      Lá cada um tinha seu quarto na árvore (de manga) que era aquele galho especial. O meu, é claro, era o que tinha mais embaixo e eu nunca visitava o quarto do outro (morria de medo de subir mais).
       Um belo dia resolvemos fazer uma expedição para descobrir novos horizontes, e nos atracamos pelo meio das árvores e pelo riozinho que passava dentro do sítio. Resultado: cortes, chinelos perdidos, cansaço e riso. Quando decidimos voltar pela estrada pois já estávamos exaustos, percebemos que não tínhamos andado mais que mil metros da casa.
       Foram tantas bagunças, tantas risadas em nossa infância, a gente pode dizer que fomos muito felizes. Agora já estamos as 3 casadas, feliz ainda tá? rs mas dá saudade, muita muita...
        E pensar que as crianças de hoje não aproveitam como deveria (não generalizando, mas a maioria), são cada vez mais espertas e inteligentes, mas vivem grudadas em um computador ou video game e não sabem o verdadeiro gosto de brincar como criança, é uma pena.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

SIM MEU MUNDO É COR-DE-ROSA

       Estou sem tempo para escrever hoje, mas me lembrei de um texto que gosto muito. Ainda penso em voltar a frequentar os Centros de Tradições Gaúchas, de escutar uma bela declamação, de me embalar nas danças tradicionalistas. Sinto falta de muita coisa daquela época...

Apreciem:

DOS RETALHOS DE UM MUNDO COR-DE-ROSA
Julio César Paim
Quando ouço alguém dizer
que o mundo está chegando ao fim,
uma lágrima escapa de meus olhos e cai no chão.
Mas de cada pedacinho dela
nasce outra estrelinha em forma de coração!

Só eu sei o quanto é difícil
explicar pra gente grande
tudo o que se passa nos meus olhos!

Só eu sei o que já sonhei
e por ser sonho, há de se realizar!
Só eu sei os brinquedos que inventei...
...Os caminhos pelos quais passei pra chegar aqui.
O mundo mágico que inventei,
sem que quase ninguém tivesse se dado conta
da minha invenção!...

Há quem pense que a minha vida
esteja resumida
numa bonequinha de pano cor-de-rosa...
Até pode ser!
Mas ela tem os pés no chão...
É ela que faz os meus dias azuis de sol
e, minha alma essência de flor,
com raízes profundas no solo do tempo!...

Mas então qual a razão
da velha interrogação
que já criou rugas no espelho?
De que jeito expressar
todo amor pelo meu chão?...
Talvez...talvez (não gosto muito dessa palavra),
acho que fui eu que inventei esse verbo
"talvessiar" - tentar cruzar o rio da vida
num barquinho que não tem direção...
...Que não tem coração.
Que não leva a lugar algum...

Prefiro pôr um vestido de chita,
uma flor no cabelo!...
...E pôr o selim no meu sonhar petiço
e partir ao sem fim, em busca do ideal-mor...
...Do meu princípe azul de estrela d'alva no ombro!...

Aí, os meus olhos voam...
Parecem pequenos colibris em forma de luz!
E, enquanto vôo percebo que no campo
e, além dele, há pétalas de flores
caindo, partindo ao vento, pra dar lugar
a outras essências que virão depois!...

Fica apenas a imagem reflatida
na menina de meus olhos,
perplexa, diante um tempo velho
que não tem mais tempo
de ouvir seu próprio silêncio,
de parar e me escutar
que eu também tenho histórias pra contar...
O meu bisavô e a mãe da minha avó
me contaram cada uma!
-Quase sem usar palavras.

Ou alguém ouviu uma estrela falar?
Cada estrela tem seu brilho, seu jeito
de fazer-se canto, canção de ninar...
De se deixar revelar...
Algumas amam tanto esse chão que,
de vez enquanto, descem a escadinha zul
do céu, pra me contar de seu tempo!...

Só espero, que um dia,
os homens grandes
encontrem um tempinho de olhar uma estrela
e, lembrar de mim...
Afinal de contas: nas pequenas coisas
está a essência de tudo...
Quando esse dia chegar
e alguém olhar uma estrela,
quem sabe todos cheguem a conclusão
que eu cheguei:
-O mundo dos meus sonhos está longe...
...Muito longe do fim!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Dias e Dias

       Sabe aqueles dias em que se tem vontade de ficar bem quietinha no seu cantinho? Ser um animalzinho bem pequenino que pudesse se esconder em qualquer lugar sem ser notado? que não precisasse conversar, contar, explicar, resolver, ler e-mail, atender telefone, nada... ? que não precisasse nem sorrir para quem passa?
      Pois é ... mas não é assim, você não pode simplesmente acordar indisposta e não querer sair debaixo das cobertas, e nem ver ninguém, só por aquele dia, ou só por alguns minutos... existem responsabilidades, trabalho, casa, marido, amigos, clientes, família, professores, vixi é tanta gente e tantas coisas rs... e eles não deixam de existir só por algumas horas para que você se recomponha... Nem mesmo no fim de semana... a não ser que fuja para um spa rsrs
      Em contrapartida, se você passar um tempo mais do que o normal sem ver ou falar com quem está acostumado, você já sente falta... só da voz, só do cheiro, só da companhia... as vezes o outro nem nota... mas é assim que funciona.
     Bom mesmo seria se pudéssemos andar com uma maleta mágica e se por hora sentisse vontade, entrava ali e poderia deixar fluir o que viesse à tona: soltar uma gargalhada bem grande ou chorar por horas, ler um livro ou somente ficar quietinha sem falar e fazer nada... gritar, berrar, espernear ... seria uma espécie de esconderijo.
     O ser humano é engraçado e complicado... ou será que só eu sou assim e sinto essas vontades?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O que é importante


      Esse post, é inspirado em meu PAI. Digamos que é a pessoa que mais admiro no mundo, não é pouca coisa que esse grandão representa aqui no meu tumtum. Um homem íntegro, honesto, inteligente e lindo hahaha ... Eu briguei com ele ontem ou acho que foi antes de ontem... Na verdade volta e meia a gente tem uns arranca rabos, é o "Sr Teimoso" contra a "Dona Sabe tudo" ... Mas acho que isso acontece justamente por eu ter tantão dele, misturado com um "pouco bastante" de Reni , daí já viu...
      Mas o que me leva a escrever isso é todas as vezes que ele esteve ao meu lado, todas as ajudas, todos os choros, todos os sorrisos (como o da foto), e que luta para esse momento acima acontecer ... Mas ele sempre faz questão de nos deixar feliz, desde a Daiarinha até a Danubiona rs (ela vai me matar) ...
       Coloquei o título do que é importante por que isso varia muito do momento e da pessoa. Ontem estávamos conversando: eu ,ele, e a Daia como coadjuvante rs, e o assunto foi como ficamos indignados com as pessoas que trocam MAS por MAIS, duas palavras com sentidos praticamente opostos e com sons tão iguais, ao meu ver e dele: é fora de propósito, mas para outras pessoas isso não faz a menor diferença e dependendo do contexto, pensando bem, realmente não faz. Também comentei do quanto abomino as palavras PROVAVELMENTE, POSSÍVELMENTE e CERTAMENTE. É quase um trauma das incertezas que temos que garantir aos clientes aqui na empresa. Veja como essa frase anterior soou estranho né? incerteza e garantia ...Para mim, é importante que o cliente saiba exatamente onde está sua carga e que dia irá chegar ao destino, mas como dependemos de muitos parceiros, essas palavras, que não gosto, aparecem repetidamente nas posições, e é muito difícil repassar esses dados.
        Já em um outro momento, comentando com minha mãe e minha manicure, ainda ontem, percebemos que meu pai não sai de casa ou de onde esteja, sem dar um beijinho na Dona Rê, e nem todos se importam com isso, mas a minha família é muito beijoqueira e estou custando a acostumar meu digníssimo a aderir esse comportamento tão gostoso. Essas e outras coisas que para alguns são importante e para outros não, que me vejo a pensar constantemente... nas diferenças de costumes, de conhecimentos, e preferências, e é tanta coisa se continuar comentando sai um livro...
       Finalizando, quero praticar dois atos grandiosos: o de agradecer e o de pedir desculpas. Agradecer o Norbertão por me ensinar tudo, por me ajudar sempre, e pedir desculpas por ser tão cabeça dura e muitas vezes não reconhecer na hora o que ele representa para mim.