terça-feira, 28 de junho de 2011

Discrição

       
   Eu nunca fui uma pessoa cinza e apagada, nem em minha aparência e menos ainda em minha personalidade, muito pelo contrário. O meu modo de ser sempre foi espalhafatoso, colorido, falante, alto rs estridente. Muitas vezes, ou em todas, confundida com vulgaridade, mas acho que por hora, ingenua.
           Mas ultimamente, acho que depois de um pito sobre minha super exposição no blog e comentários familiares sobre meus diários de adolescentes guardados, eu percebi que preciso aprender ter mais discrição.
          Confesso que não será uma tarefa simples, exigirá muito de mim, um trabalho árduo, mas certamente a recompensa será animadora: Menos fofocas ao meu respeito, mais mistério em meu olhar, mas sem deixar de ser eu mesma, e ter esse jeitinho que é só meu.

sexta-feira, 17 de junho de 2011


                                                  Caixas amontoadas
Tudo a desmontar
Um cantinho para instalar longe de nossas vistas
O cãozinho da vida inteira 
 Frio na barriga e ansiedade
Dúvidas e certezas em conflito
Coragem e medo misturados
A vontade da transformação
e a Zona de conforto a se deixar
O tempo ora voa, ora não passa
e minha paciência que nunca tive sendo testada
A alegria de um sonho
A melancolia de mudança de planos
Mas decididos e mais do que nunca unidos
Com ambiciosas projeções
Como  alívio da realização
Com a satisfação de missão cumprida
Com a leveza de intrigas que se vão
E problemas dos outros que deixarão as nossas costas!



“Todos pensam em mudar o mundo,
mas ninguém pensa em mudar a si mesmo” Tolstoy

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O Dourado

           O Dourado entrou na minha vida antes mesmo dessa moda que desabrochou nesses últimos meses. A verdade é que depois que casei não consigo misturar o dourado da aliança com prata, então comecei a usar e logo veio essa onda que pairou por toda a mulherada.
           Antes eu nem olhava quando alguém vinha com uma peça dourada para vender, eu só usava prata... e agora já os eliminei das minhas caixinhas, a maioria eu dei... não tenho muita coisa dourada, mas são as poucas que tenho que uso.
           Sexta-feira a Grace achou esse esmalte ao lado e comprou especialmente para mim. Eu amei e fiquei esperando ela terminar a mão da minha mãe para que pudesse passar (afinal, eu não tinha horário, tinha feito a mão na quarta e pintado de garota verão, mas não resisti)
        Dia dos namorados
        Sábado fomos a um jantar baile ... Teve o fiasco do vinho: A mesa estava cheia daqueles kit festa, e eu e o Hermes brincando, até que ele bateu o braço na taça de vinho e virou, espirrando pelos lados. Coitadinho do Sr ao lado, eu até que pedi desculpas, mas pela cara feia que ele fez não adiantou muito.
         Domingo fomos ao parque andar de patins... Teve o fiasco do tombo: Quase no fim na volta já, uma casa de madeira, um quintal enorme, uma família. O Hermes apontou e comentou da vista linda que eles têm, eu me distraiu e olhei para o monte onde o pai estava colocando a menininha. Quando percebi eu já estava para cair, só deu tempo de avisar o Hermes e virar de lado para cair na grama ao invés da pista. Splath...De bunda... quase me matei de rir.
          Ahhh ganhei a bota que tanto queria. PONTO para o Hermes!


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Fim ao cedentarismo: meu encontro com a Diabetes

          Acabou a moleza. Meu retorno ontem na endócrinologista confirmou que estou com diabetes ("adorável" herança de meu pai e avó). Niguém esperava, afinal em jejum sempre fiz exames e sempre deu normal, mas meu problema é após a alimentação.
          Desde então : caminhadas diárias, nada de açucar e carboidrato controlado. (Esse será um teste por 2 meses para evitar ao máximo a entrada de medicamentos)
          Por um lado vai ser bom para mim, pois eu nao praticava nenhum exercício físico, amo macarrão/pizza/lasanha e derivados, e apesar de não comer todos os dias chocolate, quando pegava comia uma barra sozinha.
           É muito triste não poder sentar em frente a um pote de brigadeiro num dia frio e comer de colherinha, mas tenho que me acostumar com esse novo rítmo. Ontem com o frio que estava, tive que sair debaixo das cobertas e encarar a esteira Vou começar de leve para não me assustar e desistir (por que não tenho essa escolha).
            Mas abrir mão dos doces, diminuir de modo considerável o carboidrato e praticar exercícios físicos já fazem parte da minha vida e não tenho como resistir. O que me assusta muito é a minha precária circulação, essa que pode se agravar por eu ter diabetes. Meu sangue é preguiçoso, não quer andar de jeito nenhum, minhas mãos e pés congelam, e se fico parada na mesma posição por um tempo, logo fico cianótica.  Certamente isso deve melhorar com as caminhadas que estou fazendo, mas devo aumentar o pique sempre que puder para não ter problemas agravados como a Vó Alice...
          Minha maratona já começou , meu maridão está me incentivando nessa nova vida e minha mãe já está craque em fazer doces diets então BOA SORTE para mim!


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Eu não sou boa, nem má!


Hoje eu me irritei  (oh que novidade) com alguém que tem o dom de me tirar do sério, e defini que não vou mais me relacionar com essa pessoa, apesar dela depender de alguns retornos meus e eu precisar de algumas posições dela, vou repassar essa tarefa para alguém.
Ela não é uma pessoa má, mas consegue a todo custo fazer um fervo onde não há necessidade. Para tudo tem uma resposta, jamais admitiria um erro ou ficaria sem responder para evitar transtornos e para mim a situação de hoje foi apenas uma linha que faltava para que eu estipulasse que não vou mais me dirigir a ela.
Não acho que devo desejar o mau dela, e muito menos guardar raiva, pelo contrário, eu até rezo por ela, mas quero distância, e olha que faz um bom tempo que temos contato (profissional).
Eu não sou nenhuma santinha, sou a rainha do stress, explodo a todo o momento, mas eu brigo pelo certo, eu argumento pelos procedimentos corretos. Se eu estiver errada eu vou assumir (até por que eu sempre pergunto para minhas amadas aqui (Karen/Mari e Rafa) como elas pensam, para ver se eu não estou sendo injusta)...
Sempre ajudo a quem me solicita, modesta parte tenho uma experiência e entendo daquilo que faço, bem como do sistema que utilizamos e sou ágil na manipulação dos dados e no retorno do que dependem de mim, isso tanto quanto para as filiais, quanto para o delta (postos fiscais). E há quem comprove isso  (Eva de Salvador, Israel e Gi de Fortaleza, Fábio de Recife, Daniel/ Daiara/Hermes/ Silmara e Edicléia do Delta, Nayara de Maceió, Carlos de Teresina.. e tantos outros). Já ajudei passo a passo alguns a mexer, tirar relatórios, mexer em imagens (essa eu me lembro da Maga).
Quantas vezes já pedi desculpa pelo modo como falei com a Mari, quantas vezes já me peguei com a Karina, quantas vezes eu me desentendi com o Fábio Vasconcelos, quantas vezes cobrei lançamento de ocorrências, baixas, informações da Sandrinha de PB , ficava quase doida, e ao mesmo tempo quanto eu já ajudei para liberação mais rápida de veículos, quantas diárias eu consegui autorizar mesmo sem ligarem no 0800?  Eu tenho um gênio complicado, mas sempre buscando o certo, e quando eu erro, ou quando não me senti bem por tratar alguém dessa forma, eu admito que não foi legal minha postura e tomo partido para que o clima melhore.
Sinto muita falta da Magali de Salvador, da Telma e do Rafael de Recife, pois querendo ou não, criamos um vínculo, e mesmo sem conhecer o outro pessoalmente, já nos falamos há tanto tempo que sabemos até as manias dela.
A Karen é uma das únicas pessoas que nunca briguei, ela já sabe meu jeitão, e ela é o equilíbrio, sempre digo que eu nunca tive que ensinar nada para ela, mesmo estando a mais tempo quando ela entrou, pois ela é a determinação em pessoa, tem atitude, pró-atividade como ela chama.
Nem sempre vamos nos relacionar bem com todos, mas temos que respeitar o limite de cada um. E essa pessoa, realmente eu não quero mais, ter o pouco de paciência que existe no meu ser rs.
E como diz minha mãe, quem me ama eu já tenho e ser minha amiga pode até não  ser muita coisa, mas ser minha inimiga pode ser a pior coisa que existe.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Meu aconchego

Esses dias uma amiga me disse que ela se basta sozinha, que é independente, e apesar dos momentos de carência que surgem em uma tarde de domingo chuvosa, disse que não sente necessidade de alguém sempre por perto, que já se decepcionou muito e chega a sentir repugnância quando alguém tenta se aproximar.
            Já eu, cada dia mais, percebo o quanto preciso acordar de manhã e ganhar um abraço apertado do meu marido, contar meus tumultos do dia antes de dormir, planejar o fim de semana e ganhar mimos. Como é bom quando ele chega do mercado com várias coisas diet dizendo que se preocupa comigo, me enche de beijos e assiste TV abraçadinho mesmo quando eu durmo no meio do filme. Faz pipoca, faz janta, seca meu pé com o secador (isso não é nada normal né?), volta para casa quando esqueci algo mesmo atrasado. Fica preocupado quando estou triste e chorona. E eu ainda sei reclamar desse “perfeitudo” que caiu no meu mundo. Está certo que ele diz que fui eu quem deu em cima dele, não exatamente dessa maneira, mas foi...
            Então independente dos defeitos que todos “TENHO” bastante rs , acredito naquela velha historia de que cada um tem seu par de chinelo velho Cada carinha, cada jeitinho, cada modo de ver as coisas, um dia vai combinar com outro, não adianta hesitar.
            E o que disse para minha amiga foi justamente isso: está na hora de todas aprenderem perdoar, de saber que nem todo “másculo” vai tratá-la da mesma forma, mas que um carinho é sempre bem vindo, mas às vezes é preciso aceitar alguma forma mais ríspida de tratar determinado assunto, afinal, a demonstração de afeto pode acontecer de diversas maneiras, mas não a todo momento. Não precisa ter medo de se abrir, de estar disposta a entregar o coração novamente a quem quiser cuidá-lo.
Isso faz um bem danado, e eu estou numa fase de coraçõezinhos e olha que casamento não é sempre cor-de-rosa, quem é casado sabe disso. Tem dias de mau humor, tem semanas de birra, e anos de aprendizados. Compreensão e paciência devem caminhar lado a lado todos os dias nessa relação. Mas eu recomendo.